Se… Senão…: Ensinando o Python a tomar decisões

Carro em uma estrada com o ícone do python em sua traseira. Na frente do carro temos um semáforo.

Olá, pessoal!

Na nossa última conversa, vimos como o Python é um gênio com números, fazendo cálculos de forma super-rápida. Mas e se a gente quiser que ele pense por conta própria? Tipo, que ele tome decisões? É exatamente isso que vamos aprender hoje.

Vamos usar um semáforo como exemplo. Quando o semáforo está vermelho, você para. Se está verde, você pode seguir. E se ele estiver amarelo, você desacelera e se prepara para parar. Essa é uma decisão bem simples, certo? Em programação, usamos a mesma ideia com o if, que significa “se” em inglês.

Se… então!

O if é a palavra-chave que usamos para iniciar uma pergunta. A gente faz uma pergunta e, se a resposta for verdadeira, faz alguma coisa. Olha só como fica no código:

semaforo = "verde"

if semaforo == "verde":
  print("Siga em frente!")

Note que usamos dois sinais de igual (==). Isso porque, com um só, estamos fazendo a atribuição de valores, para melhor entendimento podemos interpretar como a palavra “armazena” (semaforo = “verde” -> semaforo armazena “verde”). Com dois, estamos fazendo uma comparação: “Semaforo é igual a ‘verde’?” Se a resposta for sim, ele executa o que está logo abaixo.

Senão, faça isso…

Mas e se o semáforo não estiver verde? É aí que entra o else, que significa “senão”. O else é como a gente diz ao Python: “Se a condição do if não for verdadeira, faça isso aqui.”

Vamos melhorar nosso código:

semaforo = "vermelho"

if semaforo == "verde":
  print("Siga em frente!")
else:
  print("Pare!")

Se a variável semaforo for “verde”, o programa vai imprimir “Siga em frente!”. Caso contrário, ele vai pular a primeira parte e imprimir “Pare!”.

E se tiver mais de uma opção?

E se tivermos mais uma condição, como o semáforo amarelo? Para esses casos, usamos o elif, uma junção de “else” e “if”. A gente usa o elif para adicionar mais perguntas entre o if e o else.

Veja como fica:

semaforo = "amarelo"

if semaforo == "verde":
  print("Siga em frente!")
elif semaforo == "amarelo":
  print("Desacelere e prepare-se para parar!")
else:
  print("Pare!")

O Python vai ler as perguntas na ordem. Primeiro ele pergunta: “O semáforo é verde?”. Não. Então, ele vai para a próxima: “O semáforo é amarelo?”. Sim! Então ele executa o que está ali e para, ignorando o resto. Se as duas primeiras perguntas fossem falsas, só aí ele executaria o que está no else.

A Indentação: O segredinho do Python

Você deve ter notado que, depois do if, elif e else, as linhas de código estão um pouco para a direita. Isso é a indentação.

Para o Python, a indentação não é só uma questão de organização. Ela é a forma como o Python entende quais linhas de código pertencem a qual “se… senão”. Pense na indentação como uma forma de agrupar instruções, como se estivéssemos organizando arquivos em pastas.

Se você não usar a indentação corretamente, o Python não vai entender o que fazer e vai te dar um erro. Então, sempre que você usar um if, elif ou else, lembre-se de dar um espaço ou uma tab na próxima linha.

Gostou de ensinar o Python a tomar decisões? Na próxima postagem, vamos falar de outros operadores úteis para nossas comparações e a criar programas simples para colocarmos em prática o que vimos até o momento.

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